quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Saiba avaliar uma proposta de emprego.
Por Rômulo MartinsFonte:Empregos.com.br
Com o saldo positivo da economia a expectativa é que as empresas invistam mais em seus negócios o que vai demandar a contratação de profissionais qualificados. Para quem está fora do mercado ou descontente com o trabalho atual é comum deixar-se levar pela primeira proposta que aparece pela frente.
Mas segundo especialistas em carreira e RH alguns cuidados devem ser tomados antes de aceitar uma oferta de emprego. “Não é apenas a empresa que escolhe o candidato. O candidato também deve entrevistar a empresa com os mesmos critérios utilizados por ela para contratá-lo”, afirma Glenda Moreira, consultora da DMRH.
A análise da proposta de emprego deve ser feita para evitar decepções e perda de tempo. “Muitas vezes o candidato fica na expectativa e acaba aceitando um trabalho que não tem nada a ver com ele”, diz Stefânia Giannoni, consultora e headhunter. “A avaliação é feita a partir das necessidades do profissional.
Não é só o salário que conta. Ele deve se perguntar também o que a empresa tem a oferecer em termos de crescimento e desenvolvimento profissionais”, destaca.
Para ajudar você, o Empregos.com.br listou os principais itens a serem analisados antes de aceitar uma oferta de trabalho.
Confira.
1. Análise do contextoReflita sobre o momento atual na carreira e avalie se a proposta condiz com o plano traçado para a vida profissional. O que você quer? A empresa atende as suas expectativas?
2. Estudo da empresaAcesse o site da companhia e agregue o máximo de informações sobre ela. Verifique se missão, visão e valores são compatíveis com os seus. Leia o que as publicações dizem a respeito dela. Converse com pessoas que trabalham ou trabalharam nela.
3. Situação financeira da companhiaPara não cair em uma fria é importante investigar a quantas anda a vida financeira da organização. Isso pode ser feito no site corporativo, em publicações e, de modo sutil, durante a entrevista de emprego.
4. Posição entre os concorrentesA comparação com empresas do mesmo ramo permite visualizar o perfil competitivo e inovador da empresa dentre as demais. É um bom medidor para saber se ela vai bem, se valoriza os colaboradores.
5. Estilo das liderançasÉ convivendo que se conhece o outro. Mas a entrevista de emprego oferece subsídios para investigar o perfil do RH e do gestor direto. Durante a conversa observe se o profissional mostra comprometimento com o trabalho e se está satisfeito com a empresa.
6. Clima organizacionalNas etapas presenciais do processo seletivo avalie o comportamento dos profissionais desde o momento em que entrar na companhia. Observe se as pessoas se cumprimentam, como é o atendimento, se os funcionários são bem humorados ou o ambiente exige formalidade.
7. Perspectivas e oportunidadesPerceba qual é a movimentação da empresa. Quais os planos dela? A organização investe no crescimento e desenvolvimento dos colaboradores? As hierarquias são verticais ou a gestão é participativa?
8. Salários e benefíciosA remuneração e os benefícios oferecidos pela empresa devem atender a sua expectativa. Mesmo que a promessa de crescimento seja grande o profissional deve ter em mente qual é a sua pretensão mínima em termos financeiros.
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
Fique na mira dos recrutadores na internet.
Por Rômulo MartinsFonte:Empregos.com.br
Com o alcance da web 2.0 não é preciso mais sair de casa para ser visto e lembrado. As redes sociais se firmaram e, há alguns anos, o relacionamento na internet perpassa os interesses pessoais.
Hoje elas são consideradas ferramentas eficazes e efetivas de networking. A web 2.0 é também um filão que desperta cada vez mais a atenção dos profissionais de recursos humanos.
Pesquisa da Robert Half, empresa de recrutamento especializado, revelou que o Brasil é o país onde os empregadores mais utilizam os sites e redes sociais para contratação.
O estudo foi realizado em treze países diferentes, com 2.819 executivos, sendo que os Estados Unidos ficaram de fora. No Brasil, 21% das empresas utilizam o meio social da internet para realizarem contratações. Espanha está em segundo lugar (18%).
Em terceiro ficam a Itália e a Holanda, ambas com 13% cada uma.
Especialista em recrutamento da divisão de marketing e vendas, Adriana Cambiaghi explica que o uso das redes para contratação não dispensa o modelo tradicional de recrutamento. Porém elas são ferramentas acessíveis e de baixo custo que facilitam a busca por profissionais e auxiliam na identificação de suas trajetórias nas empresas.
“A proposta é chamar a atenção do recrutador para que ele se sinta atraído a conversar com o profissional a partir das informações disponibilizadas nas redes.
Por isso, os principais tópicos da carreira devem ser destacados de uma forma completa e não exaustiva”, declara a especialista.
Fique atento às recomendações de Adriana Cambiaghi para fisgar os profissionais de recursos humanos por meio do seu perfil na internet.
1. Separe o profissional do pessoalCada rede reporta a um objetivo diferente. O Linkedin, por exemplo, é uma rede estritamente profissional. Já o Facebook é mais usado para gerar relacionamentos pessoais. Preste atenção no formato da rede para utilizá-la de modo apropriado.
2. Não abuseCuidado com o que você posta nas redes, mesmo as usadas para fins pessoais. As organizações costumam acessar todos os perfis, principalmente aquelas que atuam no ramo da comunicação, do marketing e afins. Uma foto embaraçosa ou uma opinião extremista pode queimar o seu filme.
3. Não mintaDivulgar informações falsas fere sua imagem profissional. As empresas estão de olho nas redes, portanto, qualquer deslize pode ser fatal. Publique dados relevantes e verdadeiros.
4. Publique apenas o “publicável”Revelar detalhes dos seus projetos é um perigo. Você pode estar expondo dados estratégicos da empresa. É uma questão séria que certamente leva à demissão. Informe somente seu cargo, principais atribuições e resultados alcançados.
5. Selecione os contatosAdicionar ou aceitar pessoas a sua rede sem critérios não é uma atitude inteligente e pode ser prejudicial à imagem. Avalie a relevância do contato. Conexões fortes contam ponto.
6. Mantenha o perfil atualizadoInteraja com as suas conexões e alimente a rede. Além das novas experiências e cursos, não se esqueça de informar e-mail e telefone, itens pelos quais o selecionador vai estabelecer contato com você. Cadastrar-se em uma rede e não utilizá-la é o mesmo que não possuir perfil na internet. Novos recursos surgem a todo momento. É preciso familiarizar-se com eles e usá-los a seu favor.
7. Não peque no portuguêsFalhas ortográficas e o mau uso da língua portuguesa ofuscam os recrutadores. Não é necessário escrever em linguagem formal.
O profissional deve, no entanto, respeitar a língua.
Dica: una objetividade e concisão com estilo.
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
Mude.
Depois, mude de caminho, ande por outras ruas, calmamente, observando com atenção os lugares por onde você passa. Tome outros ônibus. Mude por uns tempos o estilo das roupas.
Dê os teus sapatos velhos. Procure andar descalço alguns dias. Tire uma tarde inteira para passear livremente na praia, ou no parque, e ouvir o canto dos passarinhos.
Veja o mundo de outras perspectivas. Abra e feche as gavetas e portas com a mão esquerda. Durma no outro lado da cama. Depois, procure dormir em outras camas. Assista a outros programas de tv, compre outros jornais, leia outros livros.
Viva outros romances!!!Não faça do hábito um estilo de vida. Ame a novidade. Durma mais tarde. Durma mais cedo. Aprenda uma palavra nova por dia numa outra língua. Corrija a postura. Coma um pouco menos, escolha comidas diferentes, novos temperos, novas cores, novas delícias.
Tente o novo todo dia... o novo lado, o novo método, o novo sabor, o novo jeito, o novo prazer, o novo amor, a nova vida. Tente. Busque novos amigos. Tente novos amores. Faça novas relações. Almoce em outros locais, vá a outros restaurantes, tome outro tipo de bebida compre pão em outra padaria. Almoce mais cedo, jante mais tarde ou vice-versa.
Escolha outro mercado, outra marca de sabonete, outro creme dental. Tome banho em novos horários. Vá passear em outros lugares. Ame muito, cada vez mais, de modos diferentes. Vá a outros cinemas, outros cabeleireiros, outros teatros, visite novos museus.
Mude.
Lembre-se de que a Vida é uma só. Arrume um outro emprego, uma nova ocupação, um trabalho mais light, mais prazeroso, mais digno, mais humano. Se você não encontrar razões para ser livre, invente-as.
Seja criativo. E aproveite para fazer uma viagem despretensiosa, longa, se possível sem destino. Experimente coisas novas. Troque novamente. Mude, de novo. Experimente outra vez.
Você certamente conhecerá coisas melhores e coisas piores, mas não é isso o que importa.
O mais importante é a mudança, o movimento, o dinamismo, a energia.
Autor: Edson Marques
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
7 Dicas para encontrar o emprego ideal.
Por Rômulo MartinsFonte:Empregos.com.br
Uma organização estruturada que valoriza o profissional e investe em suas potencialidades, equiparada com uma política de cargos e salários definida e justa e um pacote de benefícios agressivo.
É esta a empresa dos seus sonhos? Dedique-se, então, aos seus interesses o quanto antes. É o planejamento estratégico que conduz o profissional ao sucesso. Mas não se engane: quem dita as regras é o mercado. Portanto, é preciso adaptar-se às leis nem sempre justas do mundo corporativo. “O mercado de trabalho é complexo, não envolve simplesmente o que o profissional gosta de fazer.
Toda empresa tem as suas regras que estão sujeitas a questões externas como a política e a economia”, explica Jaqueline Silveira Mascarenhas, coordenadora do Ibmec Carreiras.
Marion Caruso, consultora de recrutamento e seleção da Ricardo Xavier Recursos Humanos, ilustra que, na conjuntura atual, empresas que investem na preservação do meio ambiente, responsabilidade social e qualidade de vida dos seus colaboradores são bem vistas no mercado e, portanto, “ideais” para trabalhar. “Elas podem atender a estas especificações, porém, não estão imunes a mudanças de gestão ou localização.
Um item apenas pode transformar o emprego dos sonhos em uma situação frustrante e insustentável”, alerta. Além disso, Marion destaca que referenciais de qualidade são subjetivos, particulares e situacionais. “Um profissional pode achar perfeito atuar em uma empresa pequena de ambiente acolhedor e definir esse quadro como ideal; ao passo que outro poderá avaliar oportunidades apenas em grandes empresas que possuem um ambiente mais burocrático e profissionalizado.”
Lia Fonseca, diretora executiva da Volare Recursos Humanos, define o que seria o trabalho dos sonhos. “É aquele que na maior parte do tempo o profissional realiza atividades prazerosas, já que faz o que gosta e faz bem porque sabe fazer. Quando há identidade com o trabalho e com a empresa há emprego ideal.”
Para ajudar você a encontrar o emprego desejado, as consultoras dão dicas valiosas e fundamentais. Confira.
1. Conheça-seTodas as questões da vida passam pelo autoconhecimento. Quem não se conhece bem não sabe o que quer. Pode até chegar a algum lugar, mas não pelas próprias pernas. Provavelmente será empurrado ou engolido pelo mercado. Conhecer-se bem é saber quais são seus pontos fortes e fracos para aprimorá-los e desenvolvê-los.
2. Desenvolva-seCompetências comportamentais, hoje, têm o mesmo peso que as habilidades técnicas. As empresas buscam profissionais inovadores, flexíveis, que se comuniquem bem e saibam trabalhar em equipe. Dependendo da função, o profissional precisará aprimorar ou desenvolver habilidades. Quase sempre esse processo se dá na prática. Porém, quando as limitações são demasiado visíveis e prejudicam o trabalho é necessário recorrer a alguns recursos como a terapia e o coaching.
3. Conheça o mercadoNunca foi tão simples e rápido ter acesso a informações. A internet é o principal instrumento, mas não o único. É válido ler o que os veículos de comunicação e publicações especializadas informam a respeito da carreira que você pretende seguir. Converse também com profissionais da área e questione sobre a rotina de trabalho. Fique de olho nas exigências de mercado. Hoje em dia, grande parte das empresas pede fluência em algum idioma, principalmente o inglês. Prepare-se.
4. Conheça a empresaComungar com os valores e a missão da empresa é primordial para realizar um bom trabalho e sentir-se satisfeito. Por isso, conheça a organização antes de aceitar propostas. O site corporativo, as publicações e o contato com profissionais que atuam ou atuaram na companhia ajudam.
5. Especialize-seVisão macro, flexibilidade, domínio da comunicação e espírito de equipe são competências essenciais, mas as empresas precisam também de profissionais que dominem determinado tema. Assim, conhecer um assunto profundamente é, do mesmo modo, requisito básico. Além disso, o torna mais competitivo e pode lhe render um salário mais vantajoso.
6. Atualize-seÉ preciso estar de olho nas tendências da profissão. Novos procedimentos e ferramentas surgem velozmente em todas as áreas. Busque cursos de qualidade e que realmente irão agregar valor ao seu trabalho. Quem não se atualiza para no tempo e corre o risco de sucumbir.
7. Faça networkingEstima-se que 80% das oportunidades profissionais não chegam ao público. Isso significa que a maioria dos postos são ocupados por indicação. Mas não adianta se fazer visto em todos os eventos corporativos ou inflar sua rede na internet.
Networking é uma via de mão dupla. Você e o outro precisam comungar interesses. Construir uma rede de relacionamento profissional requer dedicação e paciência.
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
Crítica dos pais é pior que bullying como causa de estresse infantil
Ainda muito longe do vestibular ou de iniciar a carreira profissional, cada vez mais crianças têm de lidar com o estresse, há pouco tempo considerado “doença de adulto”. Uma pesquisa da ISMA, associação internacional para prevenção e tratamento de estresse, apontou suas três principais causas entre crianças de 7 a 12 anos de idade.
A surpresa é que o bullying, a prática de violência, humilhação e intimidação física ou psicológica entre crianças, não é a primeira causa. As críticas e desaprovações dos próprios pais – citadas por 63% das crianças consultadas – incomodam mais que bullying.
Em segundo, o excesso de tarefas na rotina é apontado por 56%. O bullying aparece em terceiro, com 41% das crianças reclamando do peer pressure (pressão dos colegas). “O bullying não é generalizado”, explica Ana Maria Rossi, psicóloga e diretora da unidade brasileira da ISMA. A pesquisa foi feita com 220 crianças do Rio Grande do Sul e de São Paulo.
Um dos motivos apontados pela especialista é o ambiente de brigas na família, que torna as crianças pouco comunicativas. Com o tempo, além da falta de expressão, chegam as dores de cabeça, de barriga e pouco ânimo para sair.
“Os pais começam a ficar preocupados, mas ao levar os filhos aos pediatras, muitas vezes nenhuma causa clínica para o mal-estar é revelada”, afirma Ana Maria. “Após encaminhar a psicólogos, há casos que chegam a necessitar de medicação, para depressão ou para ansiedade.”
Mecanismos de defesa
Uma das maneiras mais comuns de a criança mostrar que apresenta um problema de estresse é o que os psicólogos chamam de benefício secundário. Ao ser hostilizada no ambiente escolar por conta das roupas que veste ou de sua aparência, a criança passa a se queixar de dores, por vezes inexistentes.
A reclamação faz com que elas possam escapar, por alguns dias, da escola.
“Alegar a dor faz com que elas evitem o lugar que as deixa tristes, conseguindo o que querem”, explica a psicóloga. “A criança é muito intuitiva, sabe como usar sua sensibilidade para manipular o adulto.”
Um dos usos do benefício secundário é o de fugir do acúmulo de atividades, muitas delas impostas pelos pais. “É importante ver o que a criança gosta. Se ela não é esportiva, para que colocá-la, ao mesmo tempo, em aula de natação, basquete e futebol?”, afirma Ana Maria. “Isso sobrecarrega os pequenos, muitas vezes eles odeiam a atividade, só não revelam isso verbalmente.”
O que fazer
Para Ana Paula Rossi, o mais importante para os pais é saber escutar os filhos. “Devem monitorar as notas dos filhos, estar por perto, deixar de inventar atividades para a criança simplesmente por medo de conviver com ela”, diz a especialista. “Quanto às mentiras, o melhor é tentar entender o porquê de o garoto usar o mecanismo de defesa, em vez de censurá-lo por isso.”
A psicóloga também afirma que os pais não devem ter medo de educar os filhos, cedendo às táticas de crianças muito mimadas para obter o que querem. “Para evitar um escândalo, muitas vezes os pais desviam da função de orientar, e isso é um desserviço à criança.”
“Nos Estados Unidos, essa é uma questão complicada, já vi muitos pais sendo censurados pelas pessoas ao tentarem passar autoridade às crianças em público”, diz Ana Maria. “De vez em quando, é muito mais fácil para o pai simplesmente dizer sim ao mimo.”
O outro extremo também não é o mais indicado. “O pai não deve ser irredutível quanto ao que o filho deve ou não fazer, a escolha precisa ser da criança”, diz Ana Maria.
FONTE: 11/10/2010 12:42 G1/Globo.com
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
Bom humor é tudo
Para a psicóloga e consultora do site Sucesso e Carreira, Rosângela Casseano, o ser humano é movido por emoções e pensamentos. Em outras palavras, o que você pensa é o que promove as sensações do seu corpo. “Pesquisas com ressonância magnética mostram que mudanças do pensamento alteram o resultado do exame”.
Mas não é só. “Tudo o que você tem em mente é entendido como vontade. Então, o corpo se esforça em direção ao pensamento”, esclarece. Fatores genéticos e o meio ambiente influenciam também no humor. Engana-se, contudo, quem acredita que o bem-humorado viverá pelo resto da vida assim.
Para entender melhor, o raciocínio é o seguinte: até os oito anos de idade os valores básicos da criança são formados e dão o tom da personalidade. Pode-se dizer que o bom humor é uma virtude e uma competência. Existem pessoas com potencial de bom humor e outras que aprendem a ser bem-humoradas. Eis o que os psicólogos observam: Aqueles que experimentam investir no sorriso, de maneira geral, passaram por situações ruins como perdas e solidão, mas enfrentaram tudo de maneira positiva.
De acordo com Rosângela, o humor também está associado ao comportamento e à capacidade de perdoar e de ser perdoado. Existem outros caminhos para melhorar o humor. “Em primeiro lugar, é preciso querer muito”. Em seguida, é recomendável procurar bons amigos, terapias, e colocar em prática algumas dicas.
Mas, cuidado: para ter bom humor não é necessário ser sarcástico nem engraçado. Basta dar um toque de leveza à vida. Mesmo a pessoa introvertida pode conseguir. O bom humor é que motiva os objetivos de cada um. O indivíduo bem-humorado atrai outras pessoas. Já reparou que ésempre bom estar ao lado de alguém encantador e tranquilo? A vida se transforma, fi ca mais bonita e suave. Repare como um sorriso aberto faz as pessoas parecerem mais belas.
Sorriso
Segundo o psiquiatra Marco Antônio Alves Brasil, professor adjunto da Universidade Federal do Rio de Janeiro e ex-presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria, antes de tudo é preciso esclarecer o que é riso, sorriso, risada e qualquer reação semelhante.
O riso ou mesmo a gargalhada podem surgir em situações ou de sentimentos bastante diversos. Pode ser a expressão comportamental da alegria, da ironia e até da raiva. Também pode expressar sentimentos sinceros, espontâneos, genuínos ou apenas uma reação a situações sociais sem uma autêntica motivação interna.
“Se falamos do sorriso espontâneo, tradutor de um estado de espírito que caracteriza a alegria e o bom humor, sem dúvida falamos da capacidade de sintonia com o meio ambiente e da normalidade psíquica”, diz.
Para o psiquiatra, o tempo da reação também importa. Ele utiliza o luto como exemplo: “Nessa ocasião, a pessoa fi ca triste por um determinado período, mas é capaz de reagir sorrindo ao ouvir histórias engraçadas”. Com o passar do tempo, a tristeza aos poucos diminui e a pessoa enlutada volta à vida normal com alegria e motivação. No luto patológico, o indivíduo tem um sentimento de tristeza mais prolongado e intenso que pode evoluir para um quadro depressivo.
Portanto, sorrir em situações que pedem essa reação é uma expressão de normalidade e pode também sinalizar quando o indivíduo começa a sair da depressão. “A família é a primeira a perceber quando o paciente sai de seu quadro depressivo. Ele volta a sorrir em sintonia com o meio abiente. Temos o ato de sorrir como um dado importante para avaliação de um indivíduo deprimido”. O sorriso deve ser visto juntamente com outras reações. Só assim, será possível ter uma idéia correta da evolução do quadro clínico do paciente.
Na empresa O papa da publicidade, Leo Burnett, dizia que ninguém está nos negócios por diversão, mas não signifi ca que não há diversão nos negócios. Além do mais, o mau humor mata. De acordo com um estudo de seis anos feito por pesquisadores da Universidade da Carolina do Norte (EUA), com 13 mil homens e mulheres, pessoas que se irritam facilmente têm três vezes mais chances de ter um infarto, quando comparadas às que encaram os problemas com serenidade. No trabalho, então, manter o bom humor é imprescindível.
Floriano Serra, psicólogo e autor do livro A Terceira Inteligência, da Editora Butterfl y, afi rma que a terceira inteligência é a faculdade que o homem tem de colocar acima de tudo uma essência espiritual que dá propósito e transcendência à vida e ao trabalho das pessoas. A terceira inteligência está focada no respeito e bem-estar próprios e dos outros. “A expressão espiritual nesse contexto não está relacionada à religião. A terceira inteligência é um recurso interior de todo ser humano.
No trabalho, o que compromete a qualidade dos relacionamentos é a agressividade da pessoa, a destruição da autoestima, a falta de ética, a competição desleal. “A terceira inteligência é o avesso dessas atitudes e comportamentos. É a lealdade, a solidariedade, o bom humor e a fetividade”, revela.
Segundo acredita, o bom humor está relacionado à terceira inteligência porque, em essência, o homem é alegre. A alegria é energia para o corpo e para a mente. Não se consegue praticar o bem, se o indivíduo não cultivar o bem dentro de si.
Rir: o melhor remédio
A risada é objeto de estudos. Sabese que o riso (dentro da normalidade psíquica) melhora a criatividade e tem importante papel na redução do estresse, da dor e da pressão sanguínea. Alguns estudos científi cos apontam para o efeito benéfi co do sorrir sobre o estado geral dos indivíduos e até sobre a recuperação de pessoas doentes.
O bom humor expressa que as pessoas estão bem psiquicamente, repercute sobre o corpo, estabelece uma
interação onde corpo e mente atuam positivamente um sobre o outro. No mau humor, acontece exatamente o inverso. Os médicos afi rmam que a interação entre a mente e o corpo pode ser observada na pressão arterial e em parâmetros (glicose e colesterol) que respondem positiva ou negativamente diante do bom ou do mau humor respectivamente. Sorrir é também uma forma de aliviar tensões. A pessoa bem humorada lida melhor com situações difíceis e inesperadas.
A fisiologia do riso
O riso fortalece o sistema imunológico, estimula as funções cardiovasculares e libera endorfinas e outras substâncias que combatem a dor. Ao mesmo tempo, inibe a produção de dois hormônios nocivos: o cortisol e a adrenalina que, em excesso, são danosos à saúde. Quando soltamos uma boa gargalhada, nem imaginamos o quanto estamos nos ajudando do ponto de vista físico, emocional, espiritual e mental. Conheça o poder que o bom humor tem sobre o seu organismo:
Músculos da face
Quando rimos, movimentamos 12 músculos faciais. Ao dar gargalhadas, movimentamos 24 músculos faciais; quando conversamos e gargalhamos ao mesmo tempo, são 84 músculos. esse exercício, desde o facial até o pleno corporal, retarda o aparecimento de doenças e o envelhecimento.
Músculos abdominais
Os músculos mais usados durante uma gargalhada são os abdominais. esses movimentos massageiam todo o sistema gastrintestinal, melhorando a digestão e os órgãos excretores. Há quem diga que rir desopila o fígado, mas, na verdade, todos os órgãos da região abdominal são ativados e funcionam com mais vigor e propriedade.
Vasos sanguíneos
Com o maior bombeamento de sangue promovido pelo coração, os vasos sanguíneossão dilatados, causando redução automática da pressão arterial.
Sistema imunológico
Durante a gargalhada, os níveis dos hormônios do estresse baixam. Com menos cortisol e adrenalina circulando no organismo, o sistema imunológico é fortalecido. As células de defesa do organismo não só aumentam como se tornam mais ativas.
Coração
Quando rimos, o ritmo cardíaco acelera, chegando a atingir 120 batimentos por minuto. Quando a pulsação aumenta, há mais sangue circulando, o que provoca aumento signifi cativo na oxigenação de todas as células, tecidos e órgãos.
Pulmões
Durante uma gargalhada, há o aumento de absorção de oxigênio pelos pulmões. A inalação é mais profunda e a expiração, mais forte. Com maior ventilação pulmonar, o excesso de dióxido de carbono e vapores residuais é eliminado, promovendo uma “limpeza”. A contínua prática da gargalhada produz aumento da capacidade e da tonicidade pulmonar.
A química da raiva
Substâncias químicas produzidas pelo organismo, quando submetido ao estresse, dor e mau humor.
Adrenalina
Acelera os batimentos cardíacos, aumenta a capacidade de resposta do corpo ao perigo, dilata os brônquios e a pupila, provoca sudorese. em grandes quantidades, enfraquece o sistema imunológico, deixando o organismo à mercê de doenças infeciosas.
Cortisol
Está associado ao aumento da pressão arterial e da glicose sanguinea, além de afetar o sistema imunológico.
A química da felicidade
Algumas substâncias químicas são produzidas pelo organismo, quando submetido à alegria e bom humor.
Endorfina
Analgésico natural que alivia a dor e aumenta o prazer.
Dopamina
Aumenta a disposição e o prazer.
Noradrenalina
Combate o desânimo.
Serotonina
Aumenta a autoestima e a autoconfiança .
Dez dicas para desenvolver o bom humor
1-bom humor é leveza. Deixe a vida mais suave, cuide mais de você, da sua saúde. Tenha lucidez para resolver os problemas.
2-Desenvolva a doçura nas relações. Deixe seu lado mais meigo e criativo agir em seu favor.
3-Foque sua atenção nos resultados positivos. A tendência do ser humano é valorizar as experiências ruins. Portanto, não siga esse caminho.
4-Aprenda a rir desi mesmo e a se perdoar ainda que a vida não esteja sendo aquela maravilha.
5-Seja menos severo com você e com os que estão ao seu redor. Todos têm limitações.
6-Não confunda bom humor com sarcasmo ou ironia. o bom humor é leve e a ironia fere.
7-Ter bom humor não é ser engraçado. A pessoa introvertida pode ter bom humor porque aprende a sorrir. o humor se refere principalmente à arte de viver bem consigo.
8-Descubra que o bom humor desenvolve a capacidade de ser humilde.
9-Perceba que, com bom humor, as pessoas se aproximam muito mais de você. Ninguém quer ficar perto de alguém carrancudo.
10-bom humor é alegria de viver! brinque mais, ame mais, cultive amizade e sua vida fi cará mais leve e saudável.
Humor de todo tipo
Segundo o psicólogo americano Rod Martin, autor do livro A Psicologia do Humor, o humor possui quatro variantes. Confira:
De bem com a vida
O possuidor desse tipo de humor dá risadas das próprias bobagens e consegue ver algo de positivo em qualquer situação. Estudos mostram que esse tipo de humor é benéfi co para a saúde.
Corrosivo
O combustível desse tipo de humor é o sarcasmo. O pior é que o seu possuidor quase sempre o usa para provocar, expor ao ridículo e criticar o outro. Nesse caso, não há convivência, quer seja no trabalho ou no relacionamento amoroso, que resista.
Autodepreciativo
Trata-se de pessoas que usam suas características para divertir os outros. É o caso do anão ou do homem magro ou gordo demais que utiliza essas características para divertir os outros. Esse tipo de humor destrói a autoestima e pode gerar depressão e ansiedade em seu possuidor.
Agregador
Pessoas com esse tipo de humor têm facilidade para conviver socialmente. São populares, têm capacidade de surpreender com repentes improvisados e ajudam a reduzir as tensões em situações desagradáveis.
*Elaine Hipólito é Jornalista.
[Fonte: Revista Vida e Saúde, Dez/2009 p.18 a 21]
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
Aprenda a fazer networking.
Por Rômulo MartinsFonte:Empregos.com.br
Networking é uma rede de relacionamento profissional. Um instrumento formal e informal para criar laços entre pessoas com interesses similares e gerar oportunidade de negócio.
Segundo consultores de carreira é a maneira mais eficaz de despertar holofotes. Em diversas ocasiões salva profissionais que estão na berlinda, devido às intempéries do mercado de trabalho.
O networking mal construído, entretanto, provoca o efeito contrário. Vira “netburning”. Ou seja, queima a imagem profissional. Para você fazer certo o Empregos.com.br conversou com Olavo Henrique Furtado, coordenador de pós-graduação e MBA da Trevisan Escola de Negócios, e com a especialista em treinamentos comportamentais Reginah Araújo, autora de “A arte de pagar micos e King Kongs - como viver sem culpa”.
Eles dão as dicas.
1. Não confunda networking com amizadeNetworking não é apenas uma conversa entre amigos de áreas similares. Isso não quer dizer que amigos não possam fazer negócios junto. O objetivo do networking, contudo, é proporcionar benefícios profissionais e, consequentemente, pessoais.
2. Faça networking em locais diversosCongressos, palestras, reuniões com clientes não são os únicos lugares para fazer networking. O relacionamento profissional pode ser edificado em uma mesa de bar, parques ou clubes. Esses encontros também trazem resultados.
3. Esteja prevenidoSe o networking pode ser realizado em múltiplos locais, o profissional deve ficar atento às oportunidades. Portanto, esteja preparado para construir relações com pessoas de interesse comum. Quando for ao cinema, teatro, restaurante não deixe de levar o seu cartão de visita.
4. Mantenha sua rede vivaAcionar sua rede apenas quando está em apuros não é networking, é “netburning”. Se você age desse modo corre o risco de ficar sem emprego e ninguém ficar sabendo. Por isso, mantenha a brasa acesa. Convide os contatos profissionais para um happy hour, cinema, teatro etc.
5. Diversifique seus relacionamentosIr sempre aos mesmos eventos todo o ano vira mesmice. É importante frequentar novos lugares que o forcem a conhecer pessoas. Senão sempre encontrará as mesmas caras. Poderá perder oportunidades de negócio por falta de novos contatos.
6. Na internet, escolha a rede certaSiga pessoas que conhece em redes de cunho profissional - Linkedin, por exemplo - ou voltadas ao público de sua área. Você pode adicionar pessoas por indicação. Nesse caso, sinalize o contato. Cuidado com o que é postado em seu perfil. Evite defender causas contrárias à opinião pública.
Isso, certamente, vai queimar o seu filme.
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
Você é resiliente?
Muito comum ouvir nas empresas e nas instituições esse tipo de comentário:
“Você é resiliente? “ Mas afinal o que é isso?
Resiliência surgiu da física e significa uma capacidade extraordinária do ser humano de superação, aprendendo com o sofrimento e retomando a energia para si, como fonte de recomeço e alicerce.
Resilientes são pessoas que de alguma forma desenvolveram habilidades, potencialidades diversificadas que facilitam seu dia-a-dia para lidar com dificuldades, são capazes de vencer os obstáculos, por mais difíceis que eles sejam.
Podendo ser desde a perda de um emprego, a morte de um ente querido ou uma catástrofe , como um tsunami.
O estresse profissional hoje uma realidade observada em qualquer nível hierárquico tem trazido ao ser humano o desenvolvimento de doenças psicossomáticas, aumento do uso de drogas e álcool rachando a estrutura psíquica e declinando sua carreira.
Todos nós podemos nos tornar resilientes, seguem algumas dicas:
- Idealizar um projeto de vida, mesmo que em longo prazo, isso alivia o estresse e cria um futuro próspero na sua mente.
- Praticar esporte e se alimentar mais adequadamente é um cuidar de si.
- Aumentar seu senso de humor, criar ao seu redor uma atmosfera alegre.
- Perceber que é diferente: o que você é do que você faz.
- Aprender a lidar bem com seu dinheiro.
- Desenvolver espiritualidade, fé em si e em algo maior.
Rosângela Casseano é Psicóloga, Hipnoterapeuta, Master em PNL e Personal Coach
www.sucessoecarreira.com.br
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
Especialista explica as armadilhas do mercado de Coaching.
Por Redação Administradores, www.administradores.com.br
Coaching vive um grande momento, é uma febre no mundo corporativo e na vida cotidiana. Em função disso, existem muitas pessoas no mercado, sem habilitação e conhecimento do processo, que se auto-intitulam coach. Por isso, antes de contratar um profissional, é fundamental que os gestores chequem se ele já passou, pelo menos, por algum treinamento de capacitação, atestem sua experiência no mercado e verifiquem suas referências.
José Roberto Marques, Diretor Presidente do Instituto Brasileiro de Coaching e um dos pioneiros profissionais do Coaching no Brasil, afirma que "Coaching é um processo que utiliza técnicas, ferramentas e recursos de diversas ciências. Algumas pessoas dizem que Coaching é ciência, mas na realidade é um cocktail, um mix de recursos e técnicas que funcionam em ciências do comportamento (Psicologia, Sociologia, Neurociências) e de ferramentas da Administração de Empresas, esportes, gestão de Recursos Humanos, Planejamento Estratégico e outros".
Um coach trabalha com um cliente (coachee), seja ele uma empresa, um executivo, um líder, uma pessoa ou um grupo, no sentido de gerar novas opções através de perguntas poderosas, técnicas e ferramentas específicas conduzidas por um profissional habilitado. É importante destacar que esse profissional precisa ter passado por um programa de formação com no mínimo 130 horas para que possa ter os recursos iniciais para desenvolver o processo com competência.
O Instituto Brasileiro de Coaching oferece o Programa de Formação com Certificação Internacional Professional & Self Coaching em todo o Brasil para quem deseja atuar como coach ou utilizar o coaching na empresa, na vida pessoal, com a equipe ou na liderança.
O coach fornece suporte e feedback contínuo para o coachee (uma empresa, um executivo, um líder ou um grupo) para que, em conjunto, ambos possam desenhar um plano de ação eficiente em direção a uma meta específica ou um novo comportamento desejado. O objetivo de qualquer processo de coaching é identificar um estado atual - ponto "A" - e chegar até o estado desejado – ponto "B". Para isso, o coachee tem despertar o melhor de si mesmo. Esse processo pode envolver: desenvolvimento de novas habilidades e competências, autoconhecimento, alinhamento de valores, estruturação de metas ou objetivos inteligentes, desafio, feedback constante e, o mais importante, total comprometimento entre coach e coachee.
Marques ainda aponta as maiores Armadilhas do Mercado de Coaching, que são:
1) Empresas sem reconhecimento de nenhum órgão internacional que criam órgãos fictícios para avalizarem seus treinamentos de Coaching, oferecendo um suposto "reconhecimento internacional".
2) Profissionais sem experiência prática com sessões de Coaching ministrando treinamentos para habilitar novos coaches. "Cuidado, isso é muito comum no Brasil, pessoas que não têm bagagem prática alguma como coach reproduzindo treinamentos de Coaching", afirma Marques.
3) Profissionais sem treinamento intitulando-se coaches.
4) Síndrome do "única". Empresas afirmando que são únicas em determinados aspectos.
5) Banalização do processo de Coaching, treinamentos sem qualidade e profissionais sem preparação utilizando o processo.
Fonte: www.administradores.com.br
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
Paixão no Trabalho
Em 2001 foi publicado o livro O MAPA DO AMOR (editora Gente), do professor do Instituto de Psicologia da USP Ailton Amélio da Silva, revelou que 37% dos relacionamentos começam entre aqueles que já têm algum tipo de convivência, como no emprego ou na escola.
Realmente é muito provável que relacionamentos no ambiente de trabalho venham a acontecer. Algumas empresas são excepcionalmente conservadoras e proíbem essa prática, enquanto que outras mais modernas e sinceramente mais realistas já vêem essa possibilidade como algo natural, claro desde que isso não interfira na rotina e na carreira dos envolvidos.
Certo é, os relacionamentos iniciados na empresa habitualmente são levados mais a sério, ou deveria ser, há um cuidado maior porque você sabe que continuará encontrando a pessoa todos os dias.
Dica: se você encontrar a pessoa da sua vida na empresa onde trabalha evite continuar no mesmo departamento (se for esse o caso), principalmente se houver algum tipo de hierarquia envolvida. Apenas comente com outras pessoas sobre o relacionamento quando tiverem a certeza que levarão pra frente à história, lembre-se o namoro serve justamente para isso, é um treino, um momento importante para conhecer e analisar se valerá o investimento. Como diz uma paciente minha: “... é mais fácil arrumar um emprego, do que um amor pra vida toda...”.
Rosângela Casseano é Psicóloga, Hipnoterapeuta, Master em PNL e Personal Coach
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Mentiras no currículo.
Informação falsa não deve ser confundida com omissão de dados. Nesta situação o candidato pode gerar uma entrevista, naquela é eliminado do processo seletivo.
Por Rômulo MartinsFonte:Empregos.com.br
Quem nunca se rendeu a uma mentirinha no currículo na hora de enviá-lo ao recrutador? Afinal, não dá para perder a chance de ser chamado para a entrevista de emprego por conta de um “detalhe”. Elevar o nível do idioma estrangeiro ou informar que domina determinado software, quando na verdade se tem apenas noções da ferramenta, seria uma forma de passar à etapa seguinte do processo de seleção. Contudo, não é esta a recomendação dos consultores de carreira e recursos humanos.
“O fato de tentar fortalecer o currículo para chegar à entrevista presencial e convencer o entrevistador de que é capaz de assumir uma posição provoca o efeito contrário. Ao mentir, o candidato fragiliza sua imagem profissional”, afirma André Assef, diretor operacional da Desix, empresa de recursos humanos focada em tecnologia da informação.
Isso acontece, explica Assef, porque os recrutadores recorrem a técnicas que comprovam ou não os dados informados no currículo. Segundo ele, a entrevista é o principal medidor para descobrir se o candidato realmente possui as competências descritas no documento. “Ao longo de uma conversa bem conduzida é possível identificar contradições por meio de perguntas abertas. Em uma entrevista técnica, por exemplo, não podem ser aceitas respostas monossilábicas.”
De acordo com Assef, o candidato que se contradiz torna frágil a relação com o recrutador. Seu futuro tem destino certo: a eliminação do processo seletivo.
As mentiras mais contadas pelos candidatos:
1. Informa que possui graduação completa, mas na verdade não concluiu ou nunca frequentou o curso.2. Diz que domina dada linguagem técnica ou software, porém não detalha as ferramentas dos programas na entrevista.3. Menciona que possui fluência em outro idioma, contudo sente dificuldade ao se comunicar com o entrevistador em língua estrangeira.4. Inventa que é formado em uma universidade conceituada ou que trabalhou em uma empresa de renome.5. Diz que possui experiência na área ou que já ocupou determinado cargo, no entanto se atrapalha no momento de especificar as atividades supostamente realizadas.6. Mente dados pessoais como idade, estado civil e endereço. Além disso, informa que não tem filhos.7. Cita que conhece outros países para supervalorizar o currículo, todavia comete gafes ao descrever as cidades que hipoteticamente visitou ou responde às questões do recrutador de forma monossilábica e genérica.
Mentira tem perna curtaAnos de experiência garantem que profissionais de recursos humanos identifiquem mentiras no ato. Confira quais técnicas são utilizadas pelos especialistas para descobrir se o candidato diz a verdade.
Para averiguar se o candidato realmente possui a experiência profissional descrita no currículo os profissionais de RH costumam entrar em contato com as empresas em que ele informa ter trabalhado. Além disso, especialistas lançam mão da entrevista técnica.
Para constatar o nível do idioma estrangeiro, o domínio de softwares ou o conhecimento em linguagens específicas são realizados testes práticos ou entrevistas técnicas.
Dados pessoais e formação são checados na entrega dos documentos e durante o processo de seleção. Qualquer contradição entre o que foi dito na entrevista e a documentação pode levar a não contratação do candidato.
Outras experiências mencionadas no currículo, como viagens internacionais, são investigadas durante o processo seletivo por meio de perguntas abertas. O candidato que demonstra insegurança ou revela incoerência ao descrever seu suposto conhecimento ou vivência é eliminado do processo.
Observação: mentiras descobertas após a contratação, referentes ao estado civil, por exemplo, além de prejudicar a imagem profissional e dissolver a relação de confiança com a organização, podem custar o emprego.
Não confunda mentira com omissãoHomero Amato, headhunter e professor do Instituto Nacional de Pós-graduação, ensina que o profissional não deve confundir mentira com omissão. Segundo Amato, deixar de informar alguns dados no currículo pode ser uma maneira estratégica de o candidato gerar uma entrevista.
O professor argumenta que candidatos na faixa dos 40 anos ou mais e mulheres que têm filhos pequenos podem deixar de ser contratados caso exponham essas informações no currículo. De acordo com ele, esses dados podem ser revelados durante a entrevista de emprego quando questionados pelo recrutador.
O mesmo acontece quando o profissional trabalha e vive em outra cidade e informa o endereço e o telefone da família ou de amigos para facilitar o contato com as empresas. Para Amato, nesse caso o candidato não está mentindo; está sendo estratégico. O motivo de mencionar o endereço alheio e não o próprio deve ser esclarecido na entrevista, recomenda o headhunter.
*********Colaborou Ana Cristina Limongi, professora do Programa de Gestão de Pessoas da Fundação Instituto de Administração
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
Dicas para elaborar um currículo eficaz.
Saiba destacar informações importantes e o que escrever em cada um dos itens do CV. Por Rômulo Martins Fonte:Empregos.com.br
Um currículo atraente é objetivo, conciso e possui linguagem clara e adequada à área de atuação. O documento é o primeiro contato entre você e o selecionador, por isso deve ser preparado com cautela. As empresas são minuciosas na análise de um CV. Enxergam contradições, observam estrutura e formatação e não costumam perder tempo lendo três, quatro folhas sobre a vida profissional do candidato.
O Empregos.com.br conversou com Marcela Esteves, da Robert Half, empresa de recrutamento especializado, e Thais Borodai, da Cia de Talentos. As consultoras deram dicas preciosas para você preparar um currículo assertivo e conquistar o emprego que tanto ambiciona.
1. Dados pessoais Inicie o currículo pelas informações pessoais. A expressão “Curriculum Vitae” não é usada. Não se esqueça de informar idade, estado civil, bairro, número de filhos, telefones atuais e e-mail. Não utilize endereços eletrônicos de cunho jocoso, como fofinha@curriculo.com, juju.bacana@curriculo.com. Números de documentos, como RG e CPF, só devem ser informados caso a empresa solicite.
2. ObjetivoA recomendação é informar a área de atuação, e não o cargo pretendido. Exemplos: Marketing Digital e não Analista de Marketing; Enfermagem Obstétrica e não Coordenador de Enfermagem.
Em empresas em que a estrutura de cargos e salários é flexível, a posição ocupada pelo candidato pode variar independente das funções exercidas nos empregos anteriores.
3. Resumo das qualificaçõesElenque os cinco principais desafios ou vivências profissionais em tópicos. Cite os projetos desenvolvidos por você nas organizações pelas quais passou. Observe se os seus conhecimentos são similares aos requisitos da vaga e destaque-os neste item. Não fale sobre aspectos comportamentais, como bom relacionamento interpessoal, espírito de liderança etc. Do mesmo modo, não mencione este tópico no currículo caso não tenha concretizado projetos significativos em sua carreira.
4. Formação acadêmicaOrdene da última formação para a primeira. Mencione a formação fundamental ou média apenas se for relevante para a vaga ou se você tiver pouca vivência profissional. Informe o curso, ano de conclusão e nome da instituição de ensino em que estudou.
5. Experiências profissionaisO último emprego ou atual vem primeiro seguido dos outros. Cite mês e ano que ingressou e desligou-se da empresa. Recomenda-se informar todos os cargos ocupados - caso você tenha conquistado promoções. Fale sobre suas principais responsabilidades. Destaque informações que fazem de você um profissional diferenciado.
6. IdiomasCite o idioma e o nível (básico, intermediário, avançado, fluente). Informe o nome da instituição de ensino em que estudou. Mencione viagens e cursos realizados no exterior.
7. Cursos extracurriculares, complementares ou de aperfeiçoamentoParticipação em congressos, palestras, workshops ou cursos livres em sua área de atuação devem ser mencionados neste tópico. Informe nome do curso, instituição que realizou e data. Mencione apenas os cursos que possam ser relevantes a sua carreira ou à vaga.
8. InformáticaEste item é opcional. Se você é um profissional júnior, é interessante mencionar porque pode ser considerado diferencial. Caso julgue adequado, cite os programas e sistemas operacionais que você domina.
+ Dicas
Não coloque foto no currículo, a não ser que seja requisitada. Nesse caso, escolha uma imagem 3x4. Cuidado com poses, maquiagem e decotes;
Não deixe de informar cursos interrompidos ou em andamento. O selecionador pode considerá-los um diferencial;
Cuidado com o visual do seu currículo. O recomendado é utilizar as letras Arial ou Times New Roman nos tamanhos 10, 11 ou 12. O CV deve ter, no máximo, duas páginas;
Preste atenção na ortografia. Não confie apenas no corretor ortográfico. Imprima o currículo e faça uma revisão. Se necessário, peça para outra pessoa rever o documento;
Caso queira enviar o currículo para várias pessoas, digite os e-mails dos seus contatos no campo cópia oculta.
Não informe o salário pretendido. A dica é informar o último salário. A informação, todavia, é opcional.
terça-feira, 14 de setembro de 2010
Workshop Programação Neurolinguistica
Objetivo:
Fornecer aos participantes elementos que permitam incrementar rapidamente mudanças no desenvolvimento e desempenho pessoal e profissional levando-os a uma melhora na comunicação.
Desenvolver uma cultura de compartilhar idéias e soluções para melhoria dos processos e das relações.
Aprimorar a eficiência da comunicação e refinando os relacionamentos de uma forma mais eficiente.
Conteúdo Programático:
Fundamentos da Programação Neurolinguistica
Histórico e Pressuposições
Arender como as pessoas estão programadas para reagir frente a uma abordagem.
Administrando as “diferenças pessoais e profissionais”
Criatividade para superação de desafios do dia-a-dia.
Aprendendo como as pessoas estão programadas para reagir frente a uma situação de pressão;
Refinamento do comportamento pelo uso da flexibilidade
As linguagens de comportamento
Como identificar o(s) padrões de comportamento humano (eficácia na comunicação)
Aprendendo a criar sintonia
Melhora nas relações pessoais
A Instrutora:
Rosângela Casseano é Psicóloga, Personal Coach, Master Practitioner em Programação Neuro Lingüistica, pela Sociedade Brasileira de Auto-Programação e Instituto de Programação Neurolingüística Aplicada, Hipnoterapeuta pelo Instituto Milton Erickson de São Paulo.
Com 20 anos de experiência no desenvolvimento de pessoas e empresas.
Ministra cursos e palestras em todo pais.
Datas: 25 de setembro e 02 de outubro (sábado) das 9:00 as 17:00 hrs
Incluso: Apostila, Coffee-break, certificado de participação.
Local: The Palace Flat - Al. dos Anapurus, 1.661 – Moema – São Paulo
Investimento: R$500,00 (em 2 x)
Inscrições:
Tel. (11) 5532-1156 e 9393-8191 c/ Rosângela
e-mail: contato@sucessoecarreira.com.br
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
De repente surge um novo termo no mundo corporativo: Coaching, mas afinal o que é isso?
Coaching é um processo de desenvolvimento de competências. Competência é a capacidade de agir, de realizar ações em direção a um objetivo, metas e desejos. É um processo de investigação e reflexão, descoberta pessoal de fraqueza e qualidades. Aumento da capacidade de responsabilizar-se pela própria vida com estrutura e foco.
O processo oferece feedback realista e apoio.
O coaching não tem caráter de psicoterapia, visa auxiliar o cliente no redirecionamento de suas metas e objetivos na vida pessoal e principalmente na sua carreira. É uma assessoria pessoal, onde um profissional “qualificado” ajuda o cliente a desenvolver suas habilidades e possíveis mudanças na direção de atingir metas realistas.
O Coaching é pragmático, estratégico, visa atingir um alvo específico.
O grande problema é que muitos profissionais se dizem “coach” é ai que mora o perigo, quando um profissional está com problemas na sua carreira e busca esse tipo de ajuda, precisa realmente pesquisar bem para quem vai “entregar” sua queixa, por isso se você estiver pensando em procurar esse tipo de orientação pesquise muito bem o profissional, peça indicações de clientes que passaram por esse processo e principalmente conheça sua formação e sua experiência neste tema, afinal você está buscando ajuda e não um problema a mais na sua vida!
Rosângela Casseano
Psicóloga, Hipnoterapeuta, Personal Coach
www.sucessoecarreira.com.br
domingo, 5 de setembro de 2010
Carreira depois dos 50 anos
Antigamente a idéia da aposentadoria estava associada a um término efetivo do exercitar competências e o projeto de vida ficava estagnado e as pessoas muitas vezes se sentiam inúteis e sem perspectivas reais de uma vida feliz após tantos anos de dedicação. Isso felizmente vem mudando; pessoas e empresas estão entendendo que é necessário um bom planejamento para a chegada dos 50 anos e cada vez mais existem estratégias e apoio para que se elabore um projeto de vida útil e próspero.
Há 100 anos a expectativa de vida era inferior a 50 anos. Hoje, segundo pesquisas recentes do IBGE, as pessoas vivem em média mais de 70 anos. Portanto alguém que se aposenta depois de 30 ou 35 anos de carreira, ainda terá mais 25 anos, pelo menos, de possibilidade de trabalhar e, portanto, precisa planejamento, decisão e atitude.
A aposentadoria pode ser o momento certo para exercitar aquilo que gosta e que ainda não teve a oportunidade de executar, talvez um negócio próprio, tornar-se um mentor ou um consultor. Isso com certeza lhe ajudará a mais do que continuar servindo, promoverá sua saúde física, mental e espiritual.
Rosângela Casseano
Psicóloga, Hipnoterapeuta, Personal Coach
www.sucessoecarreira.com.br