quinta-feira, 12 de maio de 2011

A Programação Neurolinguistica nos relacionamentos interpessoais

PNL pode ajudar a melhorar os relacionamentos interpessoais
por Camila Micheletti  

"A PNL - Programação Neurolinguística - é um método de compreensão e observação do ser humano. Ela ajuda a perceber as diferenças de cada indivíduo, e mostra como se adaptar à elas", assegura Rosângela Casseano, psicóloga, consultora de carreira e Master em PNL. A técnica permite saber que características pessoais são mais evidentes em você e nos outros, e como usá-las a seu favor. As pessoas são diferentes e é justamente aí que reside a graça e diversidade do ser humano. Mas a tendência natural é fazer com que o outro mude e passe a ser igual a mim, o que é errado. 

A PNL divide as pessoas em três grupos: visuais, auditivas e cinestésicas. Clique aqui para saber mais sobre os canais e identificar em qual grupo você se encaixa. Se o seu chefe é visual e você quer ter um bom relacionamento com ele, comece usando palavras do mundo dele, que ele compreenda. O Rapport faz você entrar em sintonia com o outro, seja pelas palavras ou pela linguagem do corpo. Isso inclui usar palavras de quem é visual, como veja, XXX, e também as gírias e vícios linguísticos que ele pode ter. Alguns dos mais utilizados são né, entendeu, percebe, tá, como assim, e por aí vai. Mas cuidado: não exagere na quantidade ou a relação pode ser prejudicada. 

O cérebro precisa de um a seis estímulos. O rapport deve ser feito alternadamente, na fala e na linguagem corporal, sem que a pessoa perceba. "A PNL deve ser feita de forma incosciente. Se a pessoa perceber que você a está imitando, ela pode achar ruim, não entender nada e estragar todo o relacionamento". 

A linguagem corporal também pode -e deve- ser utilizada. É o chamado espelhamento e consite em acompanhar alguns movimentos que a outra faz. Por exemplo, se você está em um cliente e este cruza as pernas, você vai e cruza também. Se ele pega a caneta, você faz o mesmo. 

Tudo de forma muito discreta e sem exageros, como já foi dito anteriormente. Outro ponto importante é aprender a ser mais flexível. Dizer para si mesmo "Vou ser mais flexível a partir de hoje" não adianta. É preciso exercitar a flexibilidade na prática. Confira algumas sugestões de Rosângela:
  • Faça caminhos diferentes para o trabalho
  • Durma na cama no lado ao contrário
  • Ouça um estilo musical que você nunca escutou
  • Assista um canal de TV diferente
  • Se você liga a TV ou o rádio assim que chega em casa, opte por não fazer isso alguns dias
  • Comece uma atividade que nunca fez. Pode ser aulas de yoga, canto, marcenaria...
"À medida que você faz coisas que não está habituado a fazer, condiciona o cérebro de que é possível agir diferente em outras situações inusitadas, inclusive no ambiente de trabalho", explica a profissional. 

Por fim, Rosângela aponta a importância da negociação para um bom relacionamento interpessoal, seja no trabalho ou fora dele. "100% bom para os dois lados é muito difícil, uma parte tem de ceder. Os profissionais precisam aprender a lidar com a decepção de forma tranqüila, e sempre se perguntar o que pode aprendeu com aquela situação. É fundamental ampliar seus limites para o outro ampliar os dele também", conclui ela.

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