terça-feira, 30 de agosto de 2011

Qual é a hora certa para trocar de emprego?

Mudança deve ocorrer quando esgotarem todas as possibilidades de resolver problemas, diz especialista.

Por Rômulo Martins
Fonte:Empregos.com.br

Digamos que você esteja insatisfeito com o trabalho atual. A relação com o chefe não é boa, a remuneração é insuficiente e você não vê perspectiva de crescimento profissional onde está. Será que está na hora de mudar de emprego?

Segundo Elaine Saad, gerente-geral da Right Management Brasil, vice-presidente da diretoria executiva da Associação Brasileira de Recursos Humanos Nacional e especialista em Busca de Emprego do Empregos.com.br, todos os fatores devem ser levados em conta na busca por uma nova oportunidade no mercado de trabalho.

“O profissional deve buscar uma nova oportunidade quando esgotar todas as possibilidades de resolver as questões que o estão deixando insatisfeito dentro da organização.”


Elaine pondera, no entanto, que não se deve mudar de emprego de forma rápida e sem planejamento, apenas como reação de algo ruim que ocorreu na empresa, como desentendimento com o chefe ou insatisfação com a remuneração atual.

“Mudar de emprego significa mudar de problema. Por isso é importante avaliar se o ambiente de trabalho é bom, se o relacionamento com o chefe é bom, e o que pode ser feito para salvar a situação que o deixa insatisfeito. Se for algo muito ruim e você não vir possibilidade de mudança é hora de buscar uma nova oportunidade.”

Planejamento

Ao decidir mudar de emprego é preciso se planejar. Segundo Elaine, o profissional deve entender quem ele é, avaliar o currículo, o que tem a oferecer ao mercado, como poderá ajudar outra organização. “É necessário ainda saber redigir um bom currículo, ter um projeto e um plano desenhado para essa busca.”

Na procura por uma nova oportunidade há que se tomar cuidado também para não prejudicar o emprego atual. Na opinião da especialista, seria ideal ser transparente com o chefe manifestando o desejo de buscar um novo desafio profissional. Mas se a sua relação com ele não é das melhores essa não é uma boa ideia.

“Se o chefe for capaz de compreender que o momento não é bom e você precisa buscar uma nova alternativa de carreira é válido contar. Mas para isso é preciso ter uma boa relação com o chefe. Se não for o caso contar pode ser prejudicial.”

Processo seletivo

Na entrevista de emprego descobrir por que o profissional está à procura de uma oportunidade está no rol das tarefas do recrutador. Segundo Elaine, a pergunta deve ser respondida com honestidade. “Os profissionais de recursos humanos estão absolutamente acostumados com insatisfações. E as organizações estão fazendo um grande esforço para reter talentos.”

Matérias relacionadas:
Mudança de carreira exige planejamento
Mudança de emprego: profissionalismo no momento de saída é fundamental
Está na hora de mudar de emprego?

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Universitário, entenda o mercado de trabalho

Segundo especialista, é preciso estar atento às competências exigidas pelas empresas.
Por Rômulo Martins



Na semana passada, você acompanhou como um estudante deve escolher a profissão. Agora, o Empregos.com.br ajuda você a identificar os atalhos para se dar bem no mercado de trabalho. Gostar do que faz é um grande passo para ter sucesso profissional, mas não é tudo. Lettícia de Paula Diaz Rey, 23, é estudante do 4º ano de Arquitetura e Urbanismo na USP. Antes de prestar vestibular, pensou em cursar Artes, mas ficou com receio de não conseguir sobreviver apenas de arte. “Percebia que pessoas da área acabavam na sala de aula. Não era o que queria para mim. Escolhi um curso que também está ligado à criatividade.


Segundo a psicóloga Maria da Conceição Uvaldo, coordenadora de serviços de orientação profissional da USP, entender a lógica do mercado de trabalho é fundamental na carreira, mas há que se tomar cuidado com informações enviesadas. Ela destaca, por exemplo, que a falta de profissionais de nível técnico no país não deve ser motivo de o jovem desistir dos cursos de graduação. “É preciso ponderar que apenas 17% da população brasileira têm nível superior.”

Maria da Conceição esteve na 5ª edição da Feira das Profissões da USP, que ocorreu no Centro de Práticas Esportivas da universidade durante os dias 4 e 6, em São Paulo. A orientadora profissional destaca que ainda que haja uma grande concentração de profissionais de nível superior em algumas regiões, faltam em outras. “É preciso avaliar em qual região você se encontra.”

No ABC Paulista (que compreende as cidades de Santo André, São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul, na grande São Paulo), região onde estão localizadas grandes indústrias, por exemplo, quem faz curso técnico tem emprego garantido. “E a maior parte deles ganha bem”, aponta Maria da Conceição. “Mas o jovem não deve deixar de fazer graduação apenas por esse viés de mercado”, reforça.

Estágio
Para a orientadora profissional da USP, o jovem universitário não deve se basear apenas no que o professor diz em sala de aula sobre o mercado de trabalho. “É importante conhecer profissionais da área, participar de congressos e palestras que fujam do círculo acadêmico”.
Ela afirma que deixar de fazer estágio durante a faculdade nem sempre é um problema. “Um aluno de Engenharia que estuda em período integral não terá tempo de estagiar e, muitas vezes, a própria faculdade vai lhe proporcionar experiências práticas importantes.”
É o caso de Lettícia de Paula, que estuda Arquitetura e Urbanismo em período integral. Apesar da impossibilidade de estagiar, ela participa de projetos práticos desde o primeiro ano de faculdade. “Inclusive ganhei prêmios nos concursos dos quais participei dentro da universidade em parceria com empresas privadas.”
Por outro lado, em determinadas áreas fechar-se ao universo acadêmico é insuficiente. “Um estudante de Jornalismo de meio período, por exemplo, tem de correr atrás da experiência de estágio, pois faz parte da sua formação acadêmica”, diz Maria da Conceição.
Humildade e comunicação
Segundo a psicóloga, a grande reclamação em relação ao estagiário ou jovem recém-formado é a falta de humildade. “Em geral o jovem chega ao mercado de trabalho muito arrogante. Acha que sabe tudo, que os mais velhos nada sabem e são acomodados”. Para ela, essa postura só prejudica. “Seja humilde e tente aprender com as pessoas que estão no mercado há mais tempo. Tenha paciência, inclusive, com os erros desses profissionais. Isso pode ajudar você a alavancar a carreira.”
A orientadora diz ainda que grande parte dos jovens é carente da competência da comunicação, uma das mais valorizadas pelas empresas. “O jovem não consegue expressar o que sabe e o que pensa; tem dificuldade de formular perguntas. Esse é um dos fatores que mais reprovam nos processos de seleção.”

Atualização constante
A inovação tecnológica e as mudanças socioeconômicas alteram significativamente o mercado de trabalho. Algumas carreiras deixam de existir, outras passam por grandes transformações. Maria da Conceição destaca que é preciso estar antenado ao movimento do mercado.
“É fundamental ler sobre sua área e manter contato com profissionais do ramo para antever as mudanças”, diz a especialista. Ela ressalta que a Internet e as redes sociais vêm para facilitar a pesquisa e o acesso a informações, além de estreitar relações. “As redes sociais são embrionárias, no entanto, já fazem parte da vida profissional.”

Matérias relacionadas:
Estudante universitário - deixar emprego para encarar estágio?
Qual perfil de estagiário as empresas procuram?
O que as empresas querem dos jovens

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Profissão Tradutor e Intérprete

Copa do Mundo e Jogos Olímpicos prometem aquecer o segmento de Tradução e Interpretação no Brasil.
Da Redação

Fonte:Empregos.com.br



Profissão Tradutor e IntérpreteO Brasil se prepara para receber uma grande onda de investimentos, empresas, profissionais e turistas estrangeiros. Com a economia em expansão e às vésperas de sediar os dois principais eventos esportivos mundiais - Copa do Mundo 2014 e Olimpíadas Rio 2016 -, o mercado volta-se ao segmento de Tradução e Interpretação.
Grande parte dos eventos internacionais demanda o serviço de tradução simultânea, uma das atividades desenvolvidas por profissionais da área. Atualmente, o país ocupa o 7º lugar no ranking da Associação Internacional de Congressos e Convenções (AICC). Mas não é só.
Espera-se expansão na busca por serviços de tradução de websites, contratos e documentos oficiais, acompanhamentos de reuniões internacionais, monitoramento de atividades turísticas, dentre outros serviços. Ao Empregos.com.br, Pérsio Burkinski, tradutor e intérprete e diretor-fundador da Millennium Traduções e Interpretações, fala sobre o segmento. Assista.
Para divulgar este vídeo em seu site ou blog, copie e cole o código de incorporação abaixo em seu código HTML
Leia a entrevista
Apresentação
Pérsio Burkinski, tradutor e intérprete e diretor-fundador da Millennium Traduções e Interpretações, é formado em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Foi para o exterior e “caiu” na carreira de tradutor e intérprete. Como tradutor e intérprete, convidaram-no para fazer um trabalho na Corte de Nova York. Estudou também na Universidade de Piza, na Itália. Ele trabalha com o inglês, italiano e francês.
Perfil do tradutor e intérprete
É necessário ter um ótimo conhecimento da língua para a qual está traduzindo e, normalmente, uma formação acadêmica (não necessariamente na área de Tradução e Interpretação). Segundo Burkinski, os cursos de graduação na área de Tradução e Interpretação são interessantes porque proporcionam o conhecimento profundo da língua. Ele ressalta, no entanto, que os profissionais que têm vivência no exterior sabem como é a vida no país, como as pessoas falam e entendem o idioma (expressões) e isso ajuda muito no trabalho do tradutor e intérprete.
Tradutor versus intérprete
A tradução é escrita. Em posse de manuais, textos publicitários ou seja lá qual for o tipo de texto o profissional vai traduzir para o inglês, francês, italiano, português. A interpretação ocorre em congressos, conferências, acompanhamentos, feiras etc quando é necessária a presença de um intérprete para a(s) pessoa(s) entender(em) o que o estrangeiro está falando.
Carreira em evidência
Segundo Burkinski, a profissão de tradutor e intérprete está em evidência por conta da Copa do Mundo e das Olimpíadas a serem realizadas no Brasil em 2014 e 2016 respectivamente. “O Brasil tem atraído - e vai atrair ainda mais - turistas, empresas estrangeiras que estão investindo no país... as empresas estrangeiras estão participando de licitações por causa das obras para a Copa. O fato de o Brasil estar em evidência - na área econômica - também tem atraído investimento em outras áreas.”
Mercado de trabalho
Burkinski afirma existir mercado para todas as línguas, mas no Brasil a necessidade do inglês é muito maior. “Por outro lado é a língua mais concorrida,” sublinha o especialista. “Especializar-se em uma língua, estudar o espanhol, francês, italiano, chinês pode ser um diferencial. Mesmo havendo menos mercado, se você é um bom profissional vai ser reconhecido. O pouco trabalho que houver será direcionado aos bons profissionais.”
Salário
O salário inicial é de R$ 2 mil. Mas, conforme Burkinski, a maior parte dos tradutores e intérpretes trabalha como freelancer em agências de tradução. “Isso aumenta a possibilidade de ganhos do tradutor e intérprete. Hoje em dia o profissional que tem uma carteira de clientes e qualidade de serviço ganha R$ 10 mil, R$ 15 mil por mês.”
Dicas
Para quem está começando, Burkinski recomenda dedicação no estudo da língua estrangeira e do português. “Boa parte do trabalho feito pelo tradutor e intérprete é para o português.” Ainda segundo Burkinski, é preciso praticar. “Procure fazer trabalhos para os colegas, para os amigos.” O profissional iniciante deve também estar aberto a críticas. “Durante toda a carreira terão muitas críticas em relação ao nosso trabalho. São palavras erradas e a gente precisa ser humilde para aceitar. Faça um glossário.”




Saiba mais sobre outras profissões:

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

O que a empresa quer de você!


Autor: Rosângela Casseano

Fundamental para seu crescimento e planejamento de carreira é saber exatamente o que a empresa e mais especificamente o seu chefe espera de você!

É preciso ter a clareza que você tem todo o direito de questionar a empresa e seu chefe imediato o que eles pensam sobre as qualidades essenciais para um funcionário se destacar, quais são as prioridades na empresa no momento atual, qual rumo o negócio quer seguir e principalmente como você pode colaborar com isso, em fim receber feedback é o caminho para seu desenvolvimento.

Claro que para isso você já deve ter adquirido o hábito de se relacionar de forma objetiva e próxima do seu líder, já deve ter entendido que comunicação eficiente significa alinhamento de idéias e compartilhamento de informações, já deve ter caminhado no campo do desenvolvimento das virtudes da polidez, respeito e gratidão ingredientes essenciais para um bom viver, agentes facilitadores para um dia a dia mais feliz e produtivo.

Empresas e colaboradores devem estar sempre em processo de reflexão sobre missão de cada cargo, visão de futuro e metas alcançáveis, não dá pra cobrar resultado sem determinação dos objetivos, treinamento qualificado e prazo.

Rosângela Casseano é Psicóloga, Hipnoterapeuta, Master em PNL e Personal Coach
www.sucessoecarreira.com.br

Em 15 dias, médico do trabalho encontra emprego

Especialista afirma que internet facilitou contato entre ele e empregador.

Da Redação
Fonte:Empregos.com.br
 
A idade não foi empecilho para Ronaldo Ferreira de Carvalho Paço, especialista em medicina do trabalho, conquistar a vaga de emprego que procurava. Aos 60 anos, Paço cadastrou-se no Empregos.com.br e 15 dias depois recebeu o telefonema do atual empregador.

“Não enviei muitos currículos, acessava o site de dois em dois dias”, diz o médico. Ele atribui a rapidez da contratação à falta de especialistas em sua área de atuação e à eficiência da equipe Empregos.com.br. “É um site bastante prático, objetivo e bem estruturado. A facilidade de contato com o proponente de vagas é muito boa.”

Paço atua na Viação Gato Preto, transportadora instalada na zona leste de São Paulo que conta com 1.600 colaboradores e 400 veículos. Há mais de três meses na empresa, ele afirma que a internet é ferramenta facilitadora na busca por emprego.

“Para profissionais de nível médio existem outros recursos. Agora, para quem já tem nível superior é fundamental. As vagas são específicas e fáceis de serem localizadas.”

O médico do trabalho dá uma dica para chamar a atenção do recrutador no meio digital. “Seja direto no tipo de vaga que procura para facilitar o contato.”

Paço fala ainda da importância de saber se comportar em uma entrevista de emprego. “Existe muito aquela história do candidato preparado. Para mim, o importante é saber vender as competências e jamais tentar apresentar aquilo que não conhece ou domina.” 

Matérias Relacionadas:
Currículo na internet
Como encontrar emprego pela internet