segunda-feira, 25 de abril de 2011

Profissões do Futuro.

Especialistas apontam quais são as áreas promissoras da atualidade e dos próximos anos.

Por Rômulo Martins

Fonte:Empregos.com.br


Profissões do FuturoEnquanto algumas profissões chamam pouca ou nenhuma atenção no mercado de trabalho outras ganham força e status e demandam grande número de profissionais qualificados. É o caso de atividades ligadas à indústria petrolífera e de gás. ?A procura por profissionais nessa área está relacionada à descoberta do pré-sal?, aponta o consultor de carreiras Nelson Fender.

Outra área em alta é a de engenharia civil, que hoje lida com a escassez de mão de obra qualificada. Pesquisa realizada pela Fundação Getúlio Vargas aponta que, apesar do aumento da escolaridade e dos salários, apenas 17,8% dos ocupados na construção frequentaram curso de educação profissional.

?A formação tecnológica na área de engenharia civil é bem vista no mercado. Algumas empresas até patrocinam o curso tamanha a escassez de mão de obra na área?, afirma o consultor Fernando Montero da Costa, diretor de operações da Human Brasil.

A demanda por profissionais na área da construção está sendo puxada pelo boom econômico e pela Copa do Mundo 2014 e Olimpíadas Rio 2016. Turismo e hotelaria são outros campos aquecidos pelos eventos esportivos de nível mundial a serem realizados no Brasil. ?Turismo é uma área interessante com poucos profissionais qualificados?, diz Costa.

No entanto, mesmo que essas atividades sejam uma promessa no mercado de trabalho, Fender alerta que a pessoa não deve se pautar apenas por este item na escolha da carreira. ?São três os pilares que sustentam a escolha: o autoconhecimento, como o mercado vê a atividade e os interesses e aptidões individuais para seguir a profissão.?

Outras áreas
Segundo Nelson Fender, a área de tecnologia da informação continua em destaque, já que todo procedimento empresarial depende da tecnologia. Entra aqui todas as atividades providas dos recursos da computação, como a programação web. ?O mercado paulista está apurado nesse campo. As empresas do ramo tendem a investir em outros Estados.?

Atividades ligadas ao público idoso, de acordo com Fender, também são promissoras, uma vez que a população idosa no Brasil vem aumentando. Entre elas, a de gerontologista (profissional que estuda os fenômenos do envelhecimento humano), home care (profissional da saúde que trata o paciente nas residências) e cuidador de idosos.

Na lista das profissões em alta estão atividades na área de entretenimento. ?A tecnologia entra para facilitar a vida das pessoas, que acabam tendo mais tempo para se divertir. Além disso, a renda do brasileiro aumentou e o país está crescendo?, afirma o consultor Nelson Fender.

Claudio Queiroz, consultor empresarial e autor de ?As competências das pessoas? (DVS Editora), considera promissoras todas as profissões que não podem ser substituídas pela máquina. ?É extremamente importante que a pessoa faça uma pesquisa criteriosa sobre a relação da profissão com o talento individual. Se destacará quem usar seu talento na profissão escolhida.?

Área técnica
Segundo o consultor Fernando Montero da Costa, faltam especialistas no mercado. O consultor afirma que os cursos de tecnologia costumam proporcionar boas oportunidades de carreira. ?São cursos de curta duração e uma certeza de recolocação no mercado.? Além das áreas já mencionadas, Costa destaca como prósperos os segmentos de engenharia de produção, mecatrônica e robótica.


Conheça também nosso Guia de Profissões!

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Vídeo de Como se comportar na entrevista de emprego.

Consultora orienta candidatos na fase presencial do processo de seleção.

Por Rômulo Martins

Para evitar respostas ensaiadas, os recrutadores vêm transformando o modelo clássico pergunta-resposta da entrevista de emprego em um ambiente propício ao diálogo e à espontaneidade. E se em situações previstas os candidatos estavam sujeitos a gafes, que dirá hoje em que o inusitado e o inesperado estão cada vez mais presentes nos processos de seleção.

O Empregos.com.br conversou a respeito do tema com Renata Damásio Magliocca, consultora do Grupo DMRH. Assista ao vídeo!

http://www.youtube.com/watch?v=WdapwMYKH2Y&feature=player_embedded

Principais recomendações
Tem uma preparação que a gente considera positiva que é, antes de você vir para uma entrevista, resgatar, fazer uma linha do tempo sua. Na sua cabeça, tem gente que gosta de escrever, lembrar dos principais momentos que você enfrentou, desafios pessoal, acadêmico ou profissional, mas também venha preparado para lidar com perguntas que às vezes você nem imaginava que viriam na entrevista porque depende também do que a empresa está buscando.

Então a melhor recomendação é: prepare-se antes, resgatando os seus momentos, mas seja você, seja mais natural, que é melhor para você e para empresa.

Roupa
A vestimenta tem a ver com a cultura da empresa, o que a gente poderia avaliar com a vestimenta. Mas para não errar, às vezes a gente não tem acesso à cultura da empresa, como as pessoas se vestem, então para não errar eu diria que o melhor é você não se arriscar. Venha com uma camisa social, uma calça social, um sapato social que você não está errando.

As mulheres, cuidado com fendas, decote, excesso de maquiagem, porque isso pode passar uma mensagem diferente daquilo que você gostaria de passar. E os homens cuidado só para não parecer informal demais sendo que você pode estar participando de uma entrevista de uma empresa que exija mais formalidade.

Sobre qualidades e defeitos
Hoje em dia, o recrutador, se pergunta esse questionamento, ele até faz de outra maneira, porque as pessoas já vêm com respostas prontas como “eu sou perfeccionista, teimoso”. Todo mundo tem como ponto negativo ansiedade, perfeccionismo ou teimosia.

O que é o diferencial é o recrutador que às vezes vai perguntar isso sim, mas pedir para contar uma situação prática da sua vida onde isso ficou claro que era um ponto fraco ou um ponto forte. E aí você vai ter que realmente responder. E aí se você só ensaiou aquilo porque é politicamente correto responder que é perfeccionista, mas de fato você não é e não considera aquilo um defeito você vai estar em uma enrascada porque você não vai ter um exemplo, uma situação para contar ao recrutador.

Então eu acho que se ele fizer uma pergunta clichê venha com uma resposta possível de depois você justificar e que tenha a ver, que esteja relacionada com a sua vida.

Mais dicasVídeo - Como se comportar na entrevista
Eu sempre recomendo que antes de vir para uma entrevista ele (candidato) saiba para que vaga ele está concorrendo, que empresa é aquela que busca o perfil dele, porque isso já faz também ele selecionar algumas informações. Se ele vai buscar informações sobre a empresa, que a vaga é se refere, ele vai saber também um pouco sobre a cultura empresa, os valores. Então a melhor maneira é pesquisar sobre a empresa, tentar identificar que situações da sua vida estão correlacionadas, são parecidas com aquela cultura que você pesquisou. Acho que essa é a melhor resposta. Independente do que o recrutador perguntar, responda o que pesquisou e que de fato aconteceram na sua vida e você valoriza.

O que não fazer
Eu já passei por algumas situações como recrutadora que, ao tentar ser acolhedora e tirar essa posição de superioridade, porque você sabe que a pessoa do outro lado está ansiosa, que é um momento importante para a vida dela, a pessoa confunde isso com intimidade.

Então eu acho que a minha recomendação é cuidado, para quando você tem uma entrevista mais aberta e mais acolhedora para você não se perder e ficar prolixo, deixar de responder coisas importantes porque você vai sair da entrevista e vai dizer “ai, não contei aquilo, não contei aquilo, que fiquei perdido em informações que não eram importantes”.

Cuidado com informações que você traz. Por exemplo, trazer uma briga com o marido, namorado ou o avô ou o pai faleceram recentemente e aquilo te emociona, mexe com você, cuidado. Não pela gente, porque a gente, recrutador, pode até entender que aquele tema ainda emociona a pessoa. Mas você se desestrutura e fala “nossa, chorei na frente do recrutador, está tudo perdido” e aí a sua entrevista não funciona como você gostaria.

Importância da informação
É fundamental. Porque o candidato vai ser cobrado. Hoje a concorrência é tão grande que há um tempo atrás você tinha um curso de datilografia estava tudo certo na sua carreira, você ia ser aprovado. Hoje em dia é inglês, vários cursos, você ter tido experiência fora do país, tem tantos pré-requisitos dependendo da vaga, que o recrutador, selecionador, se permite criar funis para te avaliar. Então a bagagem cultural, que eu chamaria de ter uma visão, estar informado, saber opinar sobre assuntos variados, hoje chega a ser um pré-requisito.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Profissão Professor.

Cláudio Tomanini, da FGV, afirma que o mercado e a nova geração de estudantes requerem um novo perfil profissional.

Por Rômulo Martins

Fonte: Empregos.com.br


Profissão ProfessorO giz e o quadro-negro devem deixar de fazer parte da vida dos professores de uma vez por todas. Pelo menos na visão de Cláudio Tomanini, professor de MBA da Fundação Getúlio Vargas, especialista em marketing e vendas e autor do livro “Na trilha do sucesso”, da editora Gente.

Segundo Tomanini, o professor do futuro deve dominar as tecnologias e utilizá-las a seu favor em sala de aula ou onde quer que trabalhe. E mais: o especialista em marketing acredita que o bom professor deva atuar no mundo corporativo. Conhecendo as reais necessidades do mercado de trabalho, diz ele, o professor tem condições de transferir as experiências práticas a seus alunos.

Utopia ou não, o fato é que, para Tomanini, o mercado e a nova geração de estudantes demandam um novo perfil de professor - desde a educação infantil até a acadêmica. Ele falou ao Empregos.com.br. Assista.

Se interessou pela profissão? Faça uma busca de vagas!

Olá, eu fui convidado para conversar com você, com você que está aí começando sua carreira, com algumas dúvidas, com alguns caminhos já escolhidos... e, a princípio, o convite que me fizeram, foi para falar com você sobre a profissão professor.

Mas já que a câmera está ligada e eu estou falando com você, eu vou falar com vocês de uma forma diferente. Não sobre a profissão professor, até porque professor não é profissão é atividade, você sabe disso.

Talvez você cobre dos seus professores hoje, lá na faculdade, que eles sejam profissionais de renome no mercado, que atuem no mercado, e não simplesmente deem aula. Até porque a gente sabe o seguinte: as mudanças de mercado, seja lá qual for a área que você atue, é muito muito grande.

Responsabilidades
E aí falando sobre a atividade de professor, porque alguns aqui querem dar aula, bacana. Por que você quer dar aula? Por que é bacana, dá status? Ou por que você tem uma competência, em que perto da média você é superior, e sabe que pode orientar outras pessoas, formando pessoas melhores? Se for isso bacana. Se você quiser dar aula só porque acha legal para. Você tem de ter uma competência que se sobressaia à maioria.

Mas não é só isso. Você vai ter de se atualizar constantemente, vai ter de ser um pesquisador, vai ter de preparar aula, ensaiar no espelho, saber conviver com a diversidade...

porque aluno é folgado, você não tem ideia de como é que é, você fala para ele: “leia um livro de duzentas páginas”, ele fala: “é muito”. Se a sua aula não é show, ele não quer. Ele se esquece de pesquisar você na internet para saber se você é habilitado para falar daquilo, e acaba privilegiando o cara que solta ele mais cedo, só que ele está pagando pelo todo. Entenda uma coisa: ou você aprende na vida com amor ou pela dor.

Para dar aula você vai ter de ter um talento para mostrar que aquele conhecimento que você vai passar... você é melhor do que todos que estão lá dentro. E vai ter de ter a humildade de saber explicar, mesmo que aquilo seja óbvio para você.

Salário
Entenda uma coisa: a profissão de professor é boa? É, não é ruim. Quanto pode ganhar um professor? Hoje em torno de R$ 30 a hora. Quer dizer que se ele der dez horas vai ganhar R$ 300 por dia? Sim, cabe saber o que para você é um bom salário... vai depender do seu sonho, do seu objetivo de vida.

Um professor hoje de pós-graduação, de MBA, ganha entre R$ 150 a R$ 350 a hora, dependendo da instituição. A hora? É, a hora. Quer dizer que se ele der dez horas vai ganhar R$ 3,5 mil, é.

Mercado de trabalho
Vamos ver se faltou mais alguma coisa. Como é que eu avalio o mercado de trabalho para a área de educação? Gente, não para de crescer. Em 1990, Peter Drucker (considerado o pai da administração moderna) falou o seguinte: que o segmento que mais cresceria no mundo seria o de educação. O segundo seria o de saúde. E isso é verdade.

A gente sempre pensa que ser professor nos limita a dar aula em escolas. Não é verdade. Hoje as empresas, a que você trabalha, contratam lá pela área de recursos humanos empresas para fazer treinamento. E você pode se preparar para isso. Aliás, é um bom caminho para começar, dar treinamento em empresas. Sobre atendimento, gestão, português, matemática, finanças...

As empresas contratam constantemente. Aliás, pode ter uma oportunidade aí na sua empresa, de informações que você teve lá na faculdade que você pode, junto com o seu gestor, falar o seguinte: “olha, aprendi uma coisa e gostaria de multiplicar isso com a equipe, que eu acho que é produtivo.”

Segredo para ser bem-sucedido
Sabe qual é? É acreditar piamente que você pode. E ser o melhor naquilo que vai fazer. E pensar a longo prazo, fazendo no curto prazo. Pensa nisso, sucesso sempre, quero te ver. Na tua próxima aula me chama para ser seu aluno. Um abraço, tchau tchau.

Saiba mais sobre outras profissões:

domingo, 3 de abril de 2011

Geração X Y e Z

Você já ouviu falar da Geração X, Y e Z?

Esses termos estão sendo cada vez mais utilizados no mundo corporativo para reflexões de posturas, crenças e formas de pensar e agir dos profissionais em sua carreira, neste mês falaremos da Geração X.

Geração X, ou Gen X inclui as pessoas nascidas a partir do início dos anos 1960 até o final dos anos 1970, podendo alcançar o início dos anos 80.

Algumas das características desta geração estão ligados diretamente a busca da individualidade. São pessoas que valorizam e buscam por seus direitos, para elas o mais importante não é necessariamente o dinheiro, mas a busca por novos desafios, com variedades não gostam da rotina e de fazer as mesmas coisas todo dia. Acreditam que a melhor maneira de desenvolver-se na carreira é através do crescimento e aprendizado sempre adicionando novas habilidades, possuem grande sede por conhecimento.

A Geração X prefere os ambientes de trabalho em equipe, prefere aprender em vez de tentativas e erros, são autoconfiantes e empreendedores. Tem facilidade em dar feedback, querem e precisam de feedback sobre seu desempenho.

Saber fazer a gestão desses profissionais sem dúvida é algo desafiante para qualquer chefia, saber entendê-los e dar espaço a sua performance pode ser útil no seu ambiente corporativo.

Rosângela Casseano é Psicóloga, Hipnoterapeura, Master em PNL e Personal Coach

www.sucessoecarreira.com.br

Geração Y

Geração Y também conhecida como geração da internet é um conceito da Sociologia representada pelos nascidos no início dos anos 80 até o final dos anos 90, essa geração chega junto com os grandes avanços no campo da tecnologia da informação, filhos de pais da geração X, pessoas que prezam pelos seus direitos, movidos por desafios e sedentos de conhecimentos, esses pais criaram seus filhos para serem verdadeiros exploradores do mundo. Pessoas que cresceram com grande motivação para realizar, empreender e conquistar.

Algumas das características desta geração estão ligadas diretamente a competitividade, impulsividade e impaciência. No mercado de trabalho, não demonstram apego as empresas, movidos pela eterna busca de melhorias e crescimento e com pressa para obter os resultados estão sempre abertos ao novo. Porém no que se refere a sua própria individualidade demonstram certa resistência em sair da casa dos pais, preferindo o conforto e as facilidades que isso propõe.

No ambiente de trabalho precisam de feedback constante é muito importante que seus líderes estejam atentos a isso, eles pedem e necessitam de limites, o que para a geração X é óbvio, como por exemplo respeitar a hierarquia para eles é essencial que seja explicito qual a regra do jogo.

Ambiciosos e determinados, essa é uma geração que vê o trabalho como um meio de obter seus desejos, eles querem o poder e a flexibilidade.

Rosângela Casseano é Psicóloga, Hipnoterapeura, Master em PNL e Personal Coach

www.sucessoecarreira.com.br