quarta-feira, 27 de julho de 2011

Dicas para conseguir um "up-grade" na carreira

O planejamento da trajetória profissional pode ser feito individualmente ou com ajuda de um coach.
Da Redação
Fonte:Empregos.com.br


O momento atual é de aquecimento do mercado de trabalho. De olho no crescimento econômico, muitas empresas iniciaram novas contratações e estão em busca de novos talentos. Nesse contexto, investir na profissão, a fim de dar um upgrade no perfil profissional, pode garantir ótimas oportunidades. Para auxiliar neste processo, a Projeto RH, consultoria especializada em Gestão de Pessoas, apresenta os principais passos para atingir o sucesso profissional.

"Quando se fala em desenvolvimento profissional, o primeiro passo é identificar aonde se quer chegar. Muitas pessoas, às vezes, se confundem com os caminhos para alcançar o sucesso e perdem o foco, que deve nortear toda a atitude profissional", afirma Eliane Figueiredo, diretora-presidente da Projeto RH.

De acordo com a especialista, após a identificação do objetivo, é necessário pontuar quais os caminhos possíveis para se chegar lá. Nessa etapa, vale avaliar cursos de graduação, especialização ou MBA que auxiliem no crescimento, com vistas à área em que o profissional pretende atuar.

Cursos de idiomas e experiências no exterior também podem ser contemplados nesse planejamento, bem como formas de relacionamento com profissionais de outras áreas ou empresas e networking, com o objetivo de ampliar a bagagem do colaborador e seu conhecimento sobre o mercado.

Porém, se o profissional tiver dificuldades para planejar sua trajetória, existe um especialista que pode auxiliá-lo no processo: o coach. "Ele ajuda no 'como' chegar ao objetivo, como melhorar e otimizar os procedimentos diários no trabalho. O processo de coaching foca no desenvolvimento de competências, a partir de ações e mudanças simples. Por exemplo, ajuda a tornar o profissional mais organizado, a delegar tarefas, a interagir e a se relacionar melhor com toda a equipe de acordo com as suas dificuldades. O processo é conduzido de acordo com a necessidade de cada pessoa, levando em conta seus objetivos e suas dificuldades", explica a diretora.

Segundo Eliane, o processo ajuda profissionais que precisam reformular o comportamento diário, para dar uma guinada na carreira. Ele pode ser feito por iniciativa da empresa em que a pessoa está, como uma aposta de crescimento na organização. Dessa forma, o acompanhamento de um coach tem como objetivo desenvolver as competências ideais para a companhia, capacitá-lo para enfrentar novos desafios e, eventualmente, prepará-lo para assumir outras posições.

Neste tipo de processo, os profissionais são estimulados para o autoconhecimento, identificando os pontos fortes e aspectos  a melhorar. São considerados ainda os valores e o perfil da empresa para o desenvolvimento de um plano profissional e de um caminho a ser trilhado, com maior sinergia entre os vários aspectos envolvidos.

O processo de coaching pode ser conduzido tanto por um profissional da própria empresa, quanto por um consultor externo. A vantagem, neste último caso, é a maior liberdade que o indivíduo terá para se manifestar, uma vez que o coach não tem vínculo direto com a empresa. "O coaching pode ser feito em qualquer nível hierárquico ou idade. Geralmente, traz resultados a curto prazo, em até três meses", explica Eliane.

Sobre a Projeto RH
A Projeto RH é uma iniciativa da consultora Eliane Figueiredo e foi fundada em 1994. A empresa conta com uma equipe de 32 profissionais em São Paulo e quatro no Rio de Janeiro que atuam em recrutamento e seleção, hunting e mapeamento de mercado, programas de trainee(s) e estagiários, capacitação, análise de performance, programas de desenvolvimento, além de recrutamento e avaliação de pessoas com deficiência (PCD).

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domingo, 24 de julho de 2011

Geração Z

Autor: Rosângela Casseano

A natureza dessa geração Z vem do termo “zapear”, que é o ato de navegar facilmente entre diversos meios de comunicação como a internet, TV, o rádio, vídeo-games, telefones e mp3 player simultaneamente, essa geração é representada pelos nascidos no início dos anos 90. Eles nasceram num mundo onde as ferramentas de conexão fazem parte do seu dia a dia, são os “nativos digitais”, suas vidas são margeadas pelo acesso rápido a informação, sobrecarregando seu foco de atenção e muitas vezes prejudicando as interações pessoais.

O que nos chama a atenção nesta geração é sua falta de interesse em determinadas carreiras, pois esse assunto não os estimula, diferentes da Geração Y que o foco é carreira, crescimento e ascensão, por hora o que se percebe são jovens com pouco motivação em desenvolver-se profissionalmente. Especialistas já se preocupam com uma possível escassez de médicos e cientistas após 2020.

Por outro lado, encontramos meninos e meninas exigentes, eles se preocupam com o que consomem, lêem rótulos, foram ensinados desde cedo a se preocupar com a natureza e a busca por uma vida sustentável. Exigentes, críticos e dinâmicos passarão assim como em toda geração pela necessidade do amadurecimento pessoal que nos levará certamente a um mundo mais veloz e próspero.

Cabe aqui um alerta a pais, professores e empresários que essa geração vem para enfrentar o mundo mais criticamente sendo necessário e essencial que todos nós os reconheçamos e incentivemos ao desenvolvimento de suas relações pessoais, ao ato da reflexão e auto-conhecimento.

Rosângela Casseano é Psicóloga, Hipnoterapeura, Master em PNL e Personal Coach

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Dicas para se comportar nas redes sociais

7 recomendações para construir uma imagem positiva na internet e atrair os recrutadores.

Por Rômulo MartinsPor Rômulo Martins

Fonte:Empregos.com.br


Já se imaginava, mas agora é certo. Os recrutadores olham sim o perfil online dos profissionais que buscam emprego. E é bom tomar cuidado. Pesquisa realizada pela Robert Half, empresa de recrutamento especializado, revelou que segundo 44% dos recrutadores brasileiros aspectos negativos nas redes sociais seriam suficientes para desclassificar um candidato no processo de seleção.

“O entrevistador não se pauta por algo isolado, mas une diversas informações a respeito do candidato.

A rede é um espaço público”, lembra Marisa Silva, consultora da Career Center. Ao Empregos.com.br a consultora elencou sete pontos fundamentais para você construir uma imagem positiva no ambiente digital e chamar a atenção dos recrutadores. Confira.

1. Em redes profissionais, fale de assuntos profissionais
Se você possui conta em uma rede social voltada a profissionais, como o Linkedin, o relacionamento entre os contatos deve ser pautado pela formalidade. “Não fale de sua vida pessoal”, dispara Marisa. Nesse caso, até a imagem de perfil deve ser adequada ao formato da rede.

2. Coloque fotos ‘saudáveis’
As imagens publicadas nos perfis podem revelar hábitos saudáveis ou reprováveis. Segundo Marisa, é interessante publicar fotos de viagens, festas ou de momentos com a família. Mas evite imagens de cunho jocoso, como fotografias de poses sensuais. Pega mal.

3. Ao abordar o ‘amigo’ tenha bom senso
Apresente-se antes de enviar convites para se conectar com outras pessoas. É de bom tom explicar de onde conhece o contato ou quem o indicou. Jamais peça emprego. Aproveite o espaço para trocar informações sobre sua carreira e o mercado de trabalho.

4. Dê opiniões construtivas
Interaja e posicione-se sobre os temas discutidos entre os seus contatos, propondo sugestões para a problemática. Mas evite participar de grupos polêmicos, que aludam à discriminação ou violência. “É preciso tomar cuidado com opiniões muito radicais”, sinaliza a consultora Marisa Silva.

5. Preserve-se
Não precisa falar sobre todos os seus passos nas redes sociais. Ficar a todo o momento no Twitter, Orkut ou Facebook descrevendo a sua rotina é desinteressante e pouco criativo. Se isso for inevitável para você, selecione o nível de privacidade desejado em seu perfil.

6. Crie a sua identidade online
Fale de coisas que interessem a você e possam interessar aos outros. Isso aumenta as chances de interação entre os contatos e proporciona a troca de informações. “Se você gosta de vinho divulgue notícias sobre vinhos. Essa postura poderá influenciar as pessoas positivamente”, sublinha Marisa.

7. Não fale mal de pessoas ou empresas
Falar mal do ex-chefe, colega de trabalho ou das empresas nas quais atuou é pecado mortal. Muito provavelmente mina a sua continuidade em um processo seletivo - caso o recrutador flagre essa conduta. Além disso, é uma atitude antiética. O melhor a fazer é ceder à tentação. 

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terça-feira, 12 de julho de 2011

Entrevista por telefone enfoca perfil técnico.

Objetividade é característica mais recomendada por consultores na hora de responder as perguntas feitas pelos recrutadores.
Por Rômulo Martins
Fonte:Empregos.com.br

Entrevista por telefone enfoca perfil técnicoVocê já foi convidado a falar sobre suas experiências e expectativas profissionais via telefone? Se não, prepare-se. Qualquer profissional que busque emprego pode receber ligações do recrutador. Consultores explicam que a entrevista por telefone é feita para averiguar o perfil técnico do candidato. Portanto, qualquer contradição entre o que foi escrito no currículo e o que é falado ao telefone mina a continuidade do profissional no processo de seleção.
“O principal objetivo da entrevista por telefone é fazer uma triagem inicial para verificar se o candidato atende ao perfil básico da oportunidade em questão. Averigua-se formação, domínio de idioma, experiência requerida, pretensão salarial”, afirma Tais Targa, especialista em Entrevista do Empregos.com.br e manager partner da TTarga Career Consulting.
Objetividade e interesse pela vaga de emprego
Ao receber o telefonema do recrutador a recomendação é certificar-se da privacidade para conversar. Dada a impossibilidade sugira um horário e telefone. “Deve-se inclusive evitar prolongar o assunto caso esteja no trânsito, trabalho ou em locais públicos. O ambiente barulhento tira a atenção do entrevistado e interfere na avaliação do recrutador”, diz Tais.
Outra orientação é responder as perguntas com tranquilidade. “Objetividade é fundamental”, destaca Margot Nick, manager da Kienbaum Brasil, consultoria de recursos humanos. Ela avisa que é preciso ser honesto acima de tudo. “Mesmo que o candidato não tenha o perfil para a posição atual, talvez possua experiência ou conhecimentos que interessem ao recrutador. É de bom tom atendê-lo com cordialidade e atenção.”
É importante demonstrar ainda interesse pela vaga. De acordo com Tais Targa, o candidato também pode fazer perguntas. “Pode perguntar qual é o salário e benefícios oferecidos e os principais desafios da oportunidade”, aponta. Questionar sobre a empresa - caso não a conheça - é igualmente recomendado, ressalta Margot Nick.

Fatores de eliminação
Uma das razões de eliminação na entrevista por telefone, segundo Tais, é a falta de fluência na língua inglesa. “Alguns headhunters (caçadores de talentos) fazem determinadas perguntas em inglês. Quando o profissional não consegue se comunicar por telefone é automaticamente eliminado. Outro exemplo de eliminação está relacionado à pretensão salarial do profissional.”
Margot ressalta que a não disponibilidade para mudar de cidade ou Estado com a família também é um dos principais motivos de descontinuidade nos processos seletivos.
+ perguntas feitas pelo recrutador na entrevista por telefone
  • Fale mais sobre sua experiência profissional.
  • O que está buscando no mercado?
  • Qual é a sua pretensão salarial?
+ perguntas que podem ser feitas pelo candidato
  • Quais os principais desafios da oportunidade.
  • Qual o ramo de atuação da empresa? (caso não saiba)
  • Qual é o salário?*
  • A empresa oferece benefícios?*.
*ao fim do contato telefônico

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domingo, 3 de julho de 2011

Qual perfil de estagiário as empresas procuram?

Conheça as características mais valorizadas pelas companhias e aumente as suas chances de conseguir um estágio.

Por Rômulo Martins

Fonte:Empregos.com.br

Qual perfil de estagiário as empresas procuram?Ingressar em um bom programa de estágio é o sonho de muitos jovens que desejam adquirir bagagem prática, valorizar o currículo ou, até mesmo, iniciar a carreira na empresa ao fim da temporada de estágio. Mas será que você é o estagiário que as companhias buscam. Para responder a pergunta o Empregos.com.br falou com três profissionais que trabalham com o público jovem.

Segundo Roberta Cesar, gerente de projetos da Cia de Talentos, grosso modo as organizações buscam estudantes aplicados, que saibam utilizar suas experiências a favor da empresa e corram atrás do próprio desenvolvimento profissional. Ou seja, que utilize a faculdade como um recurso para o trabalho.

Portanto, levar as ideias aprendidas na universidade para a empresa, ser curioso e ajudar a resolver os problemas do dia a dia são atitudes apreciadas em um estagiário, ressalta Roberta.

As empresas procuram ainda estagiários que estejam dispostos a aprender, tenham ambição profissional, sejam flexíveis e demonstrem comprometimento. Outras qualidades importantes são a autonomia e a capacidade de comunicação. O estagiário poderá deparar-se com situações que ele não entende, mas deverá saber agir, avisa o professor Ronaldo Barbosa, diretor adjunto de desenvolvimento educacional da Anhanguera.

Conforme Patrícia Teixeira, psicóloga e analista de carreiras da Veris Faculdades, espírito de equipe, não resistência a mudanças, proatividade e formação consistente são algumas das principais características esperadas em um estagiário. Quanto mais o candidato tiver a oferecer, melhor. As empresas buscam candidatos que tenham diferenciais.

Outros fatores relevantes

Estar informado sobre notícias do Brasil e do mundo pode não ser pré-requisito para participar de um processo seletivo de estagiários, mas certamente é um diferencial, afirmam os especialistas ouvidos pelo Empregos.com.br. Pessoas com boa cultura geral normalmente sabem ler e escrever melhor e têm mais senso crítico para saber o que dizer e como se comportar, sublinha Ronaldo Barbosa, da Anhanguera.
Além disso, a informação proporciona visão de mercado. O aluno informado sabe quais são as projeções de futuro em sua área, e o que pode influenciar sua carreira, diz Patrícia Teixeira, da Veris Faculdades. Informado, ele (estagiário) consegue falar com mais propriedade sobre os negócios da empresa, aponta Roberta Cesar, da Cia de Talentos.

A vivência internacional também é bastante valorizada pelas empresas que, em muitos casos, exigem do aspirante a estagiário o domínio de uma língua estrangeira. A experiência, no entanto, deve estar atrelada ao desenvolvimento profissional do estudante universitário. O intercâmbio proporciona o contato com outras culturas e a experiência no enfrentamento de situações novas, destaca Ronaldo.

Os diferenciais são os tipos de experiências vivenciadas pelo estudante. Por isso é fundamental correr atrás do próprio desenvolvimento, envolvendo-se em empresas juniores, projetos de iniciação científica, prestando serviço em uma entidade, aprendendo uma nova língua, resume Roberta. Vale lembrar que o domínio do português é item eliminatório em um processo de seleção para estagiários.

Dicas

Para quem deseja ingressar em um programa de estágio a dica número um é definir os objetivos de carreira, conhecer as próprias potencialidades e pontos a desenvolver. Feito isso é hora de pesquisar sobre a empresa em que aspira estagiar.

Segundo Patrícia, o candidato precisa identificar-se com a cultura da empresa, verificar se ela oferece plano de carreira, se a vaga é compatível com a área de estudo ou irá agregar valor ao conhecimento dele. No processo seletivo é fundamental apresentar-se com segurança, tomar cuidado com a postura, vestimenta, prestar atenção nas instruções e mostrar interesse pela vaga.

Durante o estágio, a orientação é ouvir muito e ter bastante paciência para aprender. É fundamental mostrar aplicação e comprometimento em todas as tarefas que surgirem, das mais simples até as mais complexas, e nunca falar mal da empresa ou das pessoas, recomenda Ronaldo.

Roberta ressalta a importância de entender a hierarquia da empresa antes de expor ideias ou propor mudanças. Algumas organizações são bem abertas às sugestões. Outras são mais rígidas, e o processo de mudança mais lento. É importante saber até onde você pode ir.

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